Após oito anos de espera, o caso envolvendo o atropelamento que resultou na morte de duas mulheres em Rio Branco do Sul chegou a uma definição judicial. Bryan Jovinski foi condenado a 9 anos, 2 meses e 15 dias de reclusão em regime fechado. A sentença foi proferida nesta semana, e o réu foi encaminhado diretamente ao sistema prisional após o julgamento.
O fato ocorreu em 2017, quando Sônia e Simone retornavam de uma missa e foram atropeladas por um veículo conduzido por Jovinski. A tragédia impactou a comunidade local e marcou profundamente as famílias das vítimas. Desde então, o processo seguiu em trâmite judicial, acompanhado de perto tanto pela imprensa quanto por moradores da cidade.
De acordo com o Ministério Público e os autos do processo, a conduta do réu foi considerada imprudente, o que resultou na responsabilização criminal. A defesa de Jovinski, por sua vez, buscou esclarecer as circunstâncias do acidente, destacando que não houve intenção direta de causar o ocorrido. Ainda assim, a Justiça entendeu que houve dolo eventual, o que fundamentou a condenação em regime fechado.
O julgamento teve momentos de forte comoção. Familiares das vítimas, presentes no tribunal, manifestaram que aguardavam pela decisão como uma forma de encerrar um ciclo doloroso. Ao mesmo tempo, também foi mencionada a situação da família do condenado, que, embora não envolvida no crime, também enfrenta os reflexos emocionais da sentença.
O caso gerou debates sobre responsabilidade no trânsito e sobre a demora no andamento de processos criminais no país. Representantes de entidades ligadas à segurança viária reforçaram a importância de decisões como essa para a conscientização e prevenção de novos acidentes.
O processo ainda pode ser alvo de recursos por parte da defesa. Enquanto isso, a sentença marca um novo capítulo no caso, que permanece como símbolo de uma tragédia que atingiu diversas esferas da vida comunitária em Rio Branco do Sul
Informações: Jornal Expresso
