O Brasil detém cerca de 13% de toda a água doce do planeta, graças ao seu clima tropical e chuvas abundantes que alimentam grandes rios, essenciais para ecossistemas e populações. Entre eles, o Amazonas, com 6.400 km, é o mais volumoso do mundo, possuindo mais de mil afluentes, como Madeira, Negro e Japurá, além de abrigar milhares de espécies e influenciar o clima regional.
O rio Paraná, com 4.880 km, é o segundo maior da América do Sul, nascendo da união dos rios Grande e Paranaíba, e cortando Brasil, Paraguai e Argentina até o Estuário da Prata. É fundamental para a geração de energia, com usinas como Itaipu, e para o transporte na região.
O Madeira, principal afluente do Amazonas, tem 3.380 km e passa por Rondônia e Amazonas. É conhecido por carregar muitos troncos de madeira e abrigar uma subespécie exclusiva de boto.
O Juruá, com 3.100 km, nasce no Peru e passa pelo Acre e Amazonas antes de encontrar o Solimões. Suas margens sustentam comunidades ribeirinhas que dependem dele para transporte e pesca.
O Purus tem 2.960 km, nasce no Peru e cruza Acre e Amazonas. É o último grande afluente direito do Solimões, com águas brancas e curso sinuoso.
O São Francisco, conhecido como Velho Chico, tem 2.830 km, nasce em Minas Gerais, atravessa cinco estados e 521 municípios, sendo vital para agricultura, abastecimento e cultura do Nordeste.
Esses rios são fundamentais para o transporte, alimentação, energia e biodiversidade do país. Preservá-los é preservar a liderança do Brasil em recursos hídricos. Curiosamente, se todos os rios brasileiros fossem alinhados, ultrapassariam várias vezes a distância entre a Terra e a Lua.
Fonte: Curiosamente Alucinante
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