Prefeitura de Curitiba esclarece: mães de bebês reborn não têm direito a assentos preferenciais nos ônibus

Prefeitura de Curitiba esclarece: mães de bebês reborn não têm direito a assentos preferenciais nos ônibus

Sim, é isso mesmo que você leu. A Prefeitura de Curitiba precisou emitir um alerta um tanto inusitado, mas necessário: mães que carregam bebês reborn — os bonecos hiper-realistas — não têm direito a usar os assentos preferenciais no transporte coletivo da cidade.

A confusão começou com relatos de passageiros que, ao embarcarem com seus bebês reborn no colo, exigiam o uso dos bancos preferenciais, alegando estarem com uma “criança de colo”. Isso levou até fiscais e motoristas a ficarem sem saber como agir — e, por isso, veio o esclarecimento oficial da Prefeitura.
E aqui entra a questão que muitos não sabiam: bebê reborn não é criança de colo.

Apesar da aparência extremamente realista, com peso semelhante ao de um bebê de verdade, pele texturizada, veias, cabelos e até cheirinho de recém-nascido, os reborns são, no fim das contas, bonecos. E por mais que sejam usados em terapias, coleções ou como apoio emocional, a lei é clara: o banco preferencial é para pessoas vivas, com necessidades reais.Pra quem não está por dentro, os reborns não são simples bonecas. Tem gente que cuida como se fosse filho de verdade: dá nome, troca de roupa, leva ao shopping, tira foto pro Instagram, empurra no carrinho e até faz quartinho decorado. Alguns são usados como suporte terapêutico — principalmente por mulheres que enfrentaram perdas gestacionais ou por idosos em situações de solidão profunda. É uma pira emocional legítima, mas que, infelizmente, não altera a regra do ônibus.

A Prefeitura reforça: o objetivo dos assentos preferenciais é garantir conforto e segurança a quem realmente precisa, especialmente nos horários de pico.

Respeito e empatia são fundamentais, mas o bom senso e a lei vêm primeiro.

Imagem: Choquei