
Organizações internacionais denunciam que o governo de Marrocos estaria promovendo o extermínio de milhares de cães de rua em várias cidades do país. Essa ação pela “limpeza urbana” visa melhorar a imagem turística antes da Copa do Mundo de 2030, que Marrocos sediará junto com Espanha e Portugal. Segundo ONGs como PETA, AWNN e ativistas locais, os animais são capturados à noite e mortos por envenenamento, tiros ou queimados vivos. As denúncias incluem imagens de caminhões recolhendo os cães, sem identificação de programas oficiais.
O governo marroquino nega que haja uma campanha de extermínio e afirma que as ações seguem o método TNR (captura, vacinação, esterilização e devolução). Dizem que apenas animais agressivos ou doentes são sacrificados humanamente, embora não tenham apresentado registros detalhados. A polêmica ganhou repercussão global após reportagens em veículos como Firstpost, The Guardian e Le Monde, que trazem depoimentos de moradores e voluntários que teriam presenciado execuções em massa em cidades como Casablanca, Marrakech, Tânger e Agadir, locais relacionados ao Mundial.
Entidades de proteção animal solicitam uma investigação independente e maior fiscalização da FIFA, que possui diretrizes contra maus-tratos a animais em países-sede. Casos semelhantes ocorreram nas Copas do Mundo de 2018 e 2014. Até agora, nem a FIFA nem o Comitê Organizador da Copa 2030 se manifestaram oficialmente. O tema continua em discussão nas redes sociais e imprensa internacional, reavivando o debate sobre ética e responsabilidade socioambiental em grandes eventos esportivos.
Fonte: Folha do Valle
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