Documentos recentes mostram que Alencar Gonçalves de Souza comprou, e não vendeu, um sítio de cinco alqueires em Vila Rica do Ivaí, pertencente a Antonio Buscariollo. Avaliada em R$ 750 mil, a propriedade teve R$ 255 mil pagos à vista por Alencar, que pretendia financiar o restante para investir em criação de gado, após a morte da mãe em 2023. O financiamento foi recusado, o que levou à devolução do sítio e à negociação de um distrato, com Buscariollo comprometendo-se a reembolsar o valor em dez parcelas de R$ 25 mil, enquanto Alencar abriu mão das melhorias feitas na terra.
As parcelas foram formalizadas por notas promissórias em nome de Carlos Eduardo Candido Buscariollo, filho de Antonio. O atraso nos pagamentos motivou Alencar a buscar cobrança profissional, contratando Diego Henrique Afonso, que trouxe os parceiros Rafael Juliano Marascalchi e Robishley Hirnani de Oliveira para o Paraná. Em 5 de agosto de 2025, durante reunião para acertar a dívida em uma propriedade menor, ocorreu um confronto armado com marcas de tiros de diversos calibres, e os quatro envolvidos desapareceram.
A investigação apura execução entre 11h30 e 13h15 daquele dia. Antonio e seu filho Paulo Ricardo Buscariollo foram presos preventivamente e são os principais suspeitos. A defesa nega envolvimento e rejeita afirmar morte, já que corpos não foram encontrados. No entanto, análise de mensagens enviadas do celular de uma vítima sugere tentativa de despiste. O caso, que começou como uma transação rural, tornou-se um dos mais violentos e enigmáticos do noroeste paranaense, ganhando destaque nacional.
Fonte: Folha do Valle
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