Atenção: Pinhão Verde Faz Mal à Saúde e Prejudica o Meio Ambiente — Saiba Como Identificar e Onde Denunciar

Atenção: Pinhão Verde Faz Mal à Saúde e Prejudica o Meio Ambiente — Saiba Como Identificar e Onde Denunciar

Com a chegada do frio, começa também a temporada do pinhão, tradição nas mesas paranaenses. Mas atenção: consumir pinhão verde, além de ser prejudicial à saúde, também é crime ambiental.

O Instituto Água e Terra (IAT) reforça que a colheita e comercialização só são permitidas quando a semente está madura. A prática ilegal de colher antes do tempo traz riscos tanto para a natureza quanto para quem consome.

Riscos para a saúde

O pinhão verde não é seguro para consumo. Por não estar completamente formado, ele tem alta umidade e excesso de amido, o que pode causar desconforto digestivo, náusea, prisão de ventre e até intoxicações leves.

Prejuízo para o meio ambiente

Além dos riscos à saúde, colher o pinhão antes do tempo prejudica diretamente a reprodução da araucária — uma espécie ameaçada — e também impacta animais que dependem dessa semente como fonte de alimento.

O que diz a lei?

No Paraná, a colheita e a venda de pinhão só são permitidas a partir de 1º de abril, conforme a Portaria IAP nº 046/2015. Vender ou transportar pinhão verde é crime ambiental, sujeito a multa de R$ 300 por cada 60 kg apreendidos, além de outras penalidades.

Como saber se o pinhão está maduro?

A pinha madura costuma se soltar naturalmente da árvore entre abril e agosto.

As sementes prontas têm casca firme, resistente e coloração marrom ou marrom-amarelada.

Desconfie de pinhões muito claros, esbranquiçados ou de vendedores fora de época.


Onde denunciar?

Se você presenciar a venda ou transporte irregular de pinhão verde, pode denunciar diretamente ao:

Instituto Água e Terra (IAT) — (41) 3213-3700 ou pelo site www.iat.pr.gov.br

Polícia Ambiental — pelo telefone 190 ou contato da unidade local


A participação da comunidade é fundamental para proteger a natureza e garantir que o pinhão continue fazendo parte das tradições de forma consciente e legal.

Fonte: G1 Campos Gerais e Sul + Instituto Água e Terra (IAT)