Um crime bárbaro chocou a cidade de Pontal, na região de Ribeirão Preto (SP). O adolescente Alex Gabriel dos Santos, de apenas 16 anos, foi torturado e assassinado com extrema violência na madrugada de 1º de junho. Antes de ser morto, ele foi obrigado a se ajoelhar em brasas de uma fogueira, teve as mãos amarradas e sofreu agressões brutais.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, quatro homens foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, com agravantes de motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. São eles:
Uanderson dos Santos Dias, 19 anos
João Guilherme Moreira, 27 anos
Alex Sander Benedito Ferreira, 23 anos
Jean Carlos Nadoly, 28 anos
Todos tiveram prisão preventiva decretada no dia 2 de julho.
O QUE ACONTECEU?
Segundo a irmã da vítima, Alex havia encontrado um celular abandonado em um depósito de bebidas próximo à casa da família. Sem nunca ter tido um telefone, voltou feliz para casa com o aparelho.
Porém, o dono do celular, João Guilherme, ao perceber o desaparecimento, foi informado por uma funcionária do depósito de que Alex havia levado o aparelho. Ela ainda indicou onde o jovem morava e levou João até a casa da vítima.
Mesmo após Alex devolver o celular imediatamente, ele foi forçado a entrar no carro e levado até um galpão, onde os outros três suspeitos o aguardavam.
TORTURA E CRUELDADE
No galpão, Alex foi agredido com socos, chutes, pedaços de madeira e até com um objeto parecido com um chicote, principalmente na cabeça, pernas e barriga. Durante as agressões, a mesma funcionária acusou o adolescente de ter furtado uma bicicleta — algo que não foi comprovado —, o que teria aumentado ainda mais a violência contra ele.
Em um dos momentos mais cruéis, segundo o MP, João Guilherme mandou Alex ajoelhar sobre as brasas da fogueira que havia no local. Depois, suas mãos foram amarradas, e ele foi asfixiado até a morte. O corpo foi jogado em um rio da região.
ENVOLVIMENTO DA FUNCIONÁRIA
A funcionária do depósito também foi denunciada, mas como colaborou com as investigações e revelou o paradeiro da vítima, o Ministério Público aplicou apenas medidas cautelares.
O caso está em andamento na Justiça, e os acusados devem responder por homicídio triplamente qualificado.
📰 Fontes: G1 e Jornal Rio Branco
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