A lipedema, doença caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura, afeta 12,3% das mulheres no Brasil, de acordo com dados publicados no Jornal Vascular Brasileiro. Por mais que os dados de diagnósticos sejam difíceis de se achar — já que o lipedema não é uma doença de notificação compulsória — 5,5 milhões de paranaenses possuem a condição, conforme dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Paraná (SBACV-PR).
Dor em regiões com acúmulo de gordura desproporcional, que se agrava com toque ou compressão e que não melhora com a elevação dos membros, é o principal sintoma do lipedema.
Reconhecida como doença em 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a condição crônica é conhecida pelo acúmulo anormal de gordura principalmente nos membros inferiores. Peso e fadiga também são queixas comuns das pacientes. Entre os principais fatores para desenvolvimento da doença estão as mudanças hormonais, genética, saúde mental, transtornos de alimentação e movimento físico.
A massagem adequada pode fazer a diferença na qualidade de vida da paciente. “ A drenagem linfática estimula o sistema linfático e facilita a drenagem líquidos, isso ajuda a reduzir o inchaço, alivia a dor e melhora a circulação sanguínea”, explica a massoterapeuta Lúcia Savchenko, do Expert Beauty Center.
Apesar de não ter cura e a condição ser resistente à perda de peso, manter a alimentação balanceada, controlar o peso, tratamento fisioterapêutico, cirúrgico e suporte psicológico estão entre os passos citados pela Josiane Melchioretto Detsch, endocrinologista do Centro de Diabetes de Curitiba do Hospital Nossa Senhora das Graças.
“A massagem linfática, quando realizada com a técnica correta e por profissional capacitado pode ajudar muito na melhora da qualidade de vida destas mulheres e sempre deve fazer parte de um plano terapêutico integrado acompanhado por um médico especialista”, enfatiza a médica.
Porém, não é toda massagem que é recomendada para as pacientes. “É muito importante não indicar massagens modeladoras para tratamento de lipedema, pois podem aumentar a inflamação e agravar a dor”, alerta a massoterapeuta.
Por mais que a doença não tenha cura, o tratamento visa melhorar a qualidade de vida do paciente e evitar a progressão da doença. O diagnóstico da lipedema é feito a partir de exame físico.
Fonte: TribunaPr
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